Trata-se de uma crise de ansiedade generalizada, em que a pessoa tem sensação de desmaio, falta de ar, tontura com fraqueza nas pernas, tremor e ondas de frio ou calor, a sensação de morte eminente é um dos principais sintomas da doença.
Somente chamamos de síndrome do pânico, quando estes sintomas ocorrem concomitantemente, e os episódios são frequentes e paralisadores, gerando uma brusca queda na qualidade de vida do indivíduo.
QUAIS SÃO AS CAUSAS?
Não existe uma causa exata para as crises. Entretanto, estudos apontam que a genética pode ser um fator que colabora para o aparecimento da síndrome do pânico.
A Síndrome do Pânico atinge aproximadamente 2% da população mundial, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), sendo que os jovens no final da adolescência e os adultos na faixa dos 30 anos são os mais acometidos. Aliás, embora afete também o público masculino, a incidência da doença é três vezes maior nas mulheres.
COMO TRATAR?
O tratamento é realizado através da combinação entre medicamentos e terapia cognitivo-comportamental (TCC). Para isso, são recomendados medicamentos antidepressivos como: fluoxetina (Prozac), sertralina (Zoloft), paroxetina (Paxil), entre outros. Em casos mais graves, o especialista também pode receitar o uso de medicamentos anticonvulsivos.
No caso da terapia cognitivo-comportamental ela auxiliará a compreender o tipo de comportamento que você tem tido e o que pode fazer para mudá-los. Diante disso, ajuda a entender e controlar as visões distorcidas e a reconhecer e substituir pensamentos que causam pânico.
