VÍCIO EM SEXO

Conheça os sintomas e confira os tratamentos.

Michael Douglas, Jack Nicholson, Tiger Woods e Bill Murray têm em comum um vício difícil de controlar: a vontade inquietante de fazer sexo. A patologia, conhecida como compulsão sexual, não é mensurada em quantas relações sexuais o indivíduo tem por semana, mas sim se a pessoa apresenta grande dificuldade em se concentrar em outra coisa que não seja a realização de suas fantasias sexuais, afetando sua produtividade no trabalho, nas relações sociais, afetivas e em sua autoestima.

A patologia, conhecida como compulsão sexual, não é mensurada em quantas relações sexuais o indivíduo tem por semana, mas sim se a pessoa apresenta grande dificuldade em se concentrar em outra coisa que não seja a realização de suas fantasias sexuais, afetando sua produtividade no trabalho, nas relações sociais, afetivas e em sua autoestima.

Muitas vezes as fantasias chegam a um nível de excitação tão intensa que o indivíduo não consegue controlar o impulso de realizá-las, não importando se está no ambiente de trabalho ou em locais públicos e nem com que parceiro vai praticar sexo.

Quem sofre desse mal pode masturbar-se compulsivamente, ou fazer uso de serviços de tele-sexo ou sites pornográficos, além da relação sexual propriamente dita.

Outros sintomas que indicam a doença é o comprometimento significativo da sua vida social, afetiva e profissional e das pessoas do seu convívio. O “viciado” experimenta sentimentos de ansiedade, angústia e vergonha tão fortes relacionados à sua vida sexual que é exatamente esse sofrimento um dos indicadores da doença.

Um detalhe importante é que a realização da fantasia não garante satisfação. Assim, logo após o ato, o processo de idealização das fantasias é reiniciado. Ele pode até sentir prazer do ponto de vista fisiológico, porém a pessoa vivência um estágio de desânimo e angústia tão intensos que resultam no início de um novo ciclo de impulsos sexuais.

Comportamento obsessivo
Múltiplos parceiros, pornografia, masturbação constante e estimulação sexual frequente, quem sofre desse transtorno geralmente tem um comportamento obsessivo e dificilmente consegue manter um relacionamento sadio com apenas uma pessoa. A tentativa constante e obsessiva de satisfazer as fantasias sexuais, dificulta o envolvimento emocional: É difícil estabelecer laços de intimidade que exigem trocas afetivas e não apenas sexuais. Além disso, o compulsivo sexual sente muito vergonha pelo seu comportamento, o que acaba por gerar uma condição de baixa autoestima e isolamento social.

COMO TRATAR
Em primeiro lugar, é preciso que a pessoa consiga assumir a doença para buscar ajuda com profissionais qualificados como psicólogos, terapeutas e o acompanhamento de um médico psiquiatra. O psiquiatra pode receitar remédios que diminuam quimicamente o desejo sexual e consegue minimizar os sentimentos de menos valia e depressão associados ao quadro.

Outra abordagem são os grupos de apoio, que complementam o tratamento psicoterápico e psiquiátrico. Nesses lugares, o “viciado” pode finalmente compartilhar o seu sofrimento, com outras pessoas e receber o apoio adequado de quem passa pelo mesmo sentimento de inadequação social e solidão.

Date 07 jun, 2018

Categories Bem-estar, Psicoterapia, Todos

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